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MINISTÉRIO CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO DE DEUS (2Pe 3.18)

a hora e o tempo hoje...



*Namoro, Noivado, Casamento e Sexualidade á luz da Bíblia*
*Família, Primeiro projeto de Deus para a vida do Homem*
*Terapia para Casais, Relacionamentos Conjugais*
*O Coração do Homem - O campo de Batalha onde tudo Começa” - *Batalha Espiritual* (BREVE)
*O Cristão, o Sexo e a Sexualidade* (BREVE)

sábado, 31 de maio de 2008

Nepotismo, quem escolhem os líderes? Eu ou Deus?

Nepotismo, quem escolhem os líderes? Eu ou Deus?

O Wikipédia, a enciclopédia livre, define Nepotismo como.


Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos.
Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes, mas atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público. Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido.
Nepotismo ocorre assim, quando, por exemplo, um funcionário é promovido por ter relações de parentesco com aquele que o promove, havendo pessoas mais qualificadas e mais merecedoras da promoção. Alguns biólogos sustentam que o nepotismo pode ser instintivo, uma maneira de seleção familiar. Parentes próximos possuem genes compartilhados e protege-los seria uma forma de garantir que os genes do próprio individuo tenha uma oportunidade a mais de sobreviver. Um grande nepotista foi Napoleão Bonaparte. Em 1809, 3 de seus irmãos eram reis de países ocupados por seu exército.
No contexto Evangélico, essa é a prática de favorecer os parentes, principalmente filhos, netos, genros, noras, esposas etc, a cargos ministeriais na igreja, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, ah!... No mundo isso é normal, mas, na igreja? É uma vergonha, mas, também tem...
Um exemplo clássico, são as Assembléias de Deus, igreja em que fui membro por mais de 16 anos, juntamente com minha esposa e filhos.
Temos presenciado inúmeros casos de Pastores que vão ás convenções de seus respectivos ministérios com seus filhos e parentes, muitos desses, desviados e de uma conduta duvidosa, logo são “consagrados” ao oficio sacerdotal, e isso, para que a Igreja estejam sempre sob a direção familiar, como se os outros membros da igreja, fossem pessoas incapazes de “dirigir” a Igreja.


Ser cristão é privilégio e conquista e não uma questão de nepotismo


Em 29 de junho de 2007, o papa Bento 16 assinou um documento que aponta a Igreja Católica como a única capaz de reunir todos os requisitos da comunidade fundada originalmente por Cristo e seus apóstolos. Logo que a notícia correu o mundo, recebi vários pedidos para que escrevesse sobre o assunto.

Não escrevi porque, se o fizesse, teria de aconselhar os evangélicos a não ficarem tão enfurecidos. Bento 16 não disse nada que os próprios crentes não acreditam ou não tenham falado. Quantos líderes igualmente se consideram como a autêntica expressão do cristianismo!

Se não simpatizei com a declaração do papa também não concordo com o ufanismo profundamente entranhado entre muitos evangélicos.

Eles se enxergam como os mais puros e mais autênticos defensores da verdade, enquanto fazem vista grossa para os grupos neo-pentecostais que achincalham os valores mais elementares da ética. Acho esquisito que se critique as igrejas adeptas da teologia da prosperidade, mas se faça uso de seu crescimento para cevar as estatísticas sobre a presença evangélica no país. Por que gabar-se do crescimento desses grupos? E o que fazer com seus escândalos horrorosos? Os abalos provocados pelos neo-pentecostais parecem insuficientes para que as igrejas históricas se mobilizem por uma grande vigília ética, infelizmente.

Eles se esforçam em mostrar que preservam a reta doutrina, mas, ao mesmo tempo, se mantêm omissos na defesa das crianças pobres, dos índios, das mulheres negras e dos idosos. Por que tanto zelo em proteger a ortodoxia enquanto deixam um imenso desprezo pela vida? Entre os crentes, sobra ortodoxia e falta ortopraxia. O movimento carece de mobilizações pela defesa do meio ambiente; de quem escreva contra os efeitos terríveis da globalização; de mais passeatas em protesto contra a pedofilia e o trabalho escravo. Restam poucos profetas. Precisa-se de mulheres e de homens que se recusem a vaticinar paz, paz, no meio de tanto sofrimento e morte.

Triste ver a esperança propositalmente vendida como ilusão, a fé confundida com a manipulação do sagrado, assistir às multidões procurando um alívio mágico para suas angústias existenciais nas igrejas e serem pilhadas em seus magros salários. Enquanto os membros esperam um milagre, os pastores faturam para deslancharem seus projetos megalomaníacos. É preciso questionar as intenções e os objetivos subjacentes desses sermões pretensamente evangélicos. Aumentar o número dos convertidos? Convertidos de quê a quê? Quanta jactância dos crentes continuarem a aferir a aprovação de Deus pelas estatísticas de seu crescimento.

Infelizmente alguns líderes confundem inchaço com verdadeiro crescimento e com avivamento. Com João Wesley, aconteceu um genuíno avivamento e ocorreram mudanças na Inglaterra. Nos avivamentos de Jonathan Edwards e Charles Finney, ambos abolicionistas, leis mais justas foram promulgadas nos Estados Unidos. No Brasil, mesmo com a presença da igreja em áreas pobres, dificilmente acontecem câmbios sociais.

Triste observar como algumas lideranças se deixam picar pela mosca azul. A cada eleição, oligarcas espertíssimos procuram os pastores em busca de alianças. Estes, por sua vez, manipulam seus rebanhos, alegando que a igreja precisa de alguém que “faça a diferença”. Os candidatos dos evangélicos são eleitos, mas acabam rebaixados à categoria de “nanicos”. E só se ouve falar neles novamente na eleição seguinte ou quando pipocar algum escândalo.

Triste observar como os crentes nutrem uma visão idealizada de si mesmos. Acho estranho que se divulguem libertações com testemunhos fantásticos enquanto uma grande maioria é obrigada a viver com sua realidade inalterada. Toda semana recebo mensagens de pessoas feridas e decepcionadas; perdidas por não saberem relacionar os sermões com suas contingências concretas. Por isso, aumenta tanto a população dos “ex-evangélicos” e dos “sem-igreja”.

Triste observar como os cambistas voltaram. Os evangélicos oram pouco e negociam muito. Infelizmente, mais igrejas buscam requintar seu buffet de serviços religiosos e mais pastores tentam ser palestrantes motivacionais bem-sucedidos.

Triste observar como os ambientes evangélicos se ensimesmam. Desconectados da vida, líderes insistem em responder a perguntas que ninguém faz; e há um despreparo para dialogar sobre os novos questionamentos. Poucos evangélicos escrevem para o mundo secular; faltam pesquisadores com respeitabilidade acadêmica.

Acho insuportável o clima beligerante de algumas igrejas em relação ao mundo, aos poetas, às artes, aos esportes e ao diálogo inter-religioso. A intolerância recrudesce e novos preconceitos confirmam que os evangélicos permanecem proselitistas.

Antes de sentirem raiva do papa, os evangélicos deveriam se perguntar o que estão fazendo para honrar o nome de cristãos.



Estamos vivendo numa Crise ou em uma Apostasia?

MENSAGEM BASEADA NO LIVRO DE EZEQUIEL


Ezequiel era um sacerdote e profeta da aristocracia de Jerusalém. Foi levado cativo para Babilônia aos vinte e cinco anos de idade, ou seja, onze anos antes da destruição do templo (586 a.C). Foi contemporâneo de Daniel e Jeremias. Em Babilônia residia na sua própria casa. Começou seu ministério cinco anos após ter chegado a Babilônia, aos trinta anos de idade (581 a.C), no fim da carreira de Jeremias. Por mais de vinte anos foi o centro espiritual dos exilados, o ponto central de suas profecias era a destruição de Jerusalém. Sua missão era falar com um povo que conhecia a Deus, e chamar ao arrependimento aqueles que viviam numa segurança descuidada, admoestando-os que não depositassem a esperança de que, pela ajuda dos egípcios, se livrariam do jugo da Babilônia e confirmando que a destruição de Jerusalém era inevitável e se aproximava rapidamente.
Ezequiel começou o seu ministério um ano após Jeremias ter enviado uma carta combatendo a predição dos falsos profetas que induziram os cativos a crer que Jerusalém não seria destruída e que eles logo seriam restaurados em sua querida cidade. Seu ministério confirmava as palavras de Jeremias. Ezequiel esforçou-se em convencê-los de que antes de alimentarem qualquer esperança de voltar à Jerusalém, era necessário voltar ao Senhor seu Deus.
A Assembléia de Deus viveu muitos anos em Jerusalém (símbolo de glória e de Deus presente), mas como Israel, o comodismo e o seu afastamento da vontade de Deus, fez com que o povo fosse levado cativo para Babilônia (A glória de Deus se retirasse), agora no cativeiro o povo de Israel busca refugio nos egípcios para se livrar de Babilônia e voltar à Jerusalém. Assim está a igreja Assembléia de Deus, buscando recursos do mundo (Egito) para que a glória de Deus volte a ser real em nossos cultos. Quantas ciosas do mundo fazem parte hoje de nossos templos e tudo isto em busca de se trazer de volta a presença de Deus como antes. Shows, bailes e outras inovações não vão sacudir o jugo de Babilônia.
Mesmo Israel tendo sido levado cativo para a Babilônia, o castigo não surtiu efeito, que era o de produzir no povo frutos dignos de arrependimento. Muitos continuavam a levar a mesma vida eivada de erros, cuidando estar procedendo de maneira leal a Deus, e deste modo queriam consultá-lo por intermédio de Ezequiel - Ez 14.1; 20.1–3. Alguns resistiam as predições do profeta, endurecendo o coração para não ouví-lo, outros reclamavam que tinham sido abandonados por Deus e que estavam pagando pelos pecados de seus pais - Ez 2.3–8; 18.2, 25; 33.10,17,20. Ezequiel teve ainda que se confrontar com os falsos profetas que profetizavam paz, prosperidade e restituição dos bens perdidos. Assim estão os profetas de hoje, as suas mensagens são somente para agradar o povo, pregam o que o povo quer ouvir e não o que o povo precisa ouvir. Mesmo que as predições de Ezequiel fossem duras e difíceis de ouvir, eram inspiradas por Deus, e muitos o consideravam como profeta e embora não o obedecessem, sempre iam ouvir as suas mensagens - Ez 33.30– 33.
Muitos pregadores estão preocupados com o teor de suas mensagens, em como agradar os ouvintes, e procuram encaminhá-las de tal maneira que o povo não venha a rejeita-los, prejudicando a freqüência dos mesmos aos cultos, e pregam contando histórias, piadas e fazendo graça para levar o povo ao riso em lugar de glorificar o nome de Jesus, querem transformar o púlpito que para mim sempre será um lugar sagrado e consagrado (não me importando quem tenha um parecer contrário) em lugar de espetáculo. Púlpito não é lugar para bobo da corte, púlpito é lugar de subir homens sérios (também, não carrancudos) e de se falar coisas sérias, que dizem a respeito de um Deus sério. Falta muita palavra de Deus em nossos cultos e é por isto que faltam os milagres, pois é a pregação da palavra no nome de Jesus que misturada com a fé de quem ouve que traz os milagres à igreja – At 3.16 e ela é viva e eficaz e também mais que suficiente. Então para que ficarmos contando histórias e piadas?
O interessante é que o povo tem tido uma boa aceitação a estes artistas carismáticos contadores de histórias e piadas, e que negligenciam a verdadeira pregação do evangelho e é por isto que o povo perece, por falta de conhecimento – Os 4.6 e por buscarem pastores segundo as suas próprias concupiscências, mas mesmo que falemos de maneira exortativa ou repreensiva, sempre encontraremos aqueles que mesmo que não obedeçam, que sentirão necessidade de ouvir, pois no fundo sabem que a comida espiritual que estão comendo é uma comida pura e saudável, aliás, estamos vivendo a época que muitas ovelhas estão raquíticas, com fome e sede (por isto andam de um lado para outro atrás de satisfazer o apetite), fome não de comer pão, e sede não de beber água, mas de se ouvir a genuína palavra de Deus - Am 8.11, 12 e este é o verdadeiro ofício do profeta, falar o que Deus quer, quer ouçam ou deixem de ouvir – Ez 33.1–20, porque não temos que agradar a homens, pois se assim procedêssemos não seriamos considerados por Deus como seus servos - Gl 1.10. Ele mesmo diz: Conheço as tuas obras, que não és frio nem quente; quem deras foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca – Ap 3.15,16.
Estas palavras foram dirigidas à lideranças, e hoje muitos pregadores têm se enquadrado nestes versículos.
O quente é aquele que conhece a palavra de Deus e a mensagem que Ele quer que se pregue em nossos dias e que é fiel àquele que o enviou, mesmo que esta fidelidade resulte na perda da própria vida como João Batista que foi degolado – Mt 14.3-11, por não temer a aparência do homem, mas a Deus. O crente quente tem a palavra de Deus acima de qualquer perigo ou ameaça.
O frio é aquele sem conhecimento, sem discernimento ou direção, o consagrado por conveniência, é o pregador robô, só prega o que o ministério quer que se pregue, para agradá-lo.
O morno é o que tem visto a degradação da igreja, tem mensagem, sabe pregar, mas prefere se acomodar a uma mensagem falsificada, distorcida, cheia de filosofia, e fora da direção de Deus. Estes são os que provocam náuseas, ânsias de vômito em Deus e que já chegaram em sua garganta, dos quais Ele diz que está preste a vomitá-los da sua boca.
Embora a tarefa de Ezequiel, a principio se apresentasse difícil e cheia de oposições, Ezequiel a leva a um bom término, sendo coroado de sucesso, pois a volta do povo ao Senhor e a sua terra, foi em grande parte, fruto do seu ministério, pois a mão do Senhor era forte sobre ele – Ez 3.14, seu nome significa: Deus fortalece. Sua chamada foi precedida por uma visão da glória de Deus: “Estando eu no meio dos exilados, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus”. Diante das visões tão gloriosas do Senhor, Ezequiel caiu com o rosto em terra, e ouviu a voz de quem falava – Ez 1.1–18. A vocação profética sempre começa com uma experiência com Deus, não existe um método definido. Muitos ficam esperando grandes aparições para confirmar sua vocação. Porém, não devemos ficar impressionados, se Deus quiser se revelar a nós desta maneira, mas não é uma regra.
Ao relatar a visão da glória de Deus, Ezequiel diz que viu uma semelhança de um homem sentado. O trono revela que Deus é Rei e Juiz, ele é o Senhor que governa e julga. O governo da igreja é de Deus, é Ele quem estabelece seus representantes – Pv 8.14-16, mas muitas das vezes o homem rejeita o governo de Deus para estabelecer o seu próprio governo – I Sm 8.1–8; 16.6–12; Jz 23.6. Embora Israel fosse seu povo, Deus se refere a ele como povo rebelde: “Ele me disse: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se insurgiram contra mim, eles e seus pais prevaricaram contra mim, até precisamente ao dia de hoje, os filhos são de duro semblante e obstinados de coração, Eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor” - Ez 2.3, 4.
Rebeldia é uma atitude atribuída a satanás, pois não quis se sujeitar ao regime teocrático, e assim vivia o povo de Israel na época de Ezequiel, rejeitando o projeto de Deus, e quando um povo rejeita Deus e seu projeto, ele substitui a justiça pela injustiça, multiplica-se a violência, a exploração, a contenda, a desunião, os dízimos e ofertas do povo não chegam à casa do tesouro, as viúvas, os pobres e os necessitados são rejeitados na porta, enquanto os poderosos enriquecem as custas do povo, cria-se partidos políticos que irão sustentar projetos puramente pessoais e contrários aos de Deus. Todo sistema injusto, cedo ou tarde, acaba provocando a sua própria ruína e de todos os que são omissos e coniventes com ele e com quem o elabora; assim veio a ruína administrativa da Assembléia de Deus, ruína que muitos insistem em ignorar. Faz-se necessário lutarmos pela unidade e com a unidade, voltarmos ao governo de Deus, o Todo-Poderoso.



AS ABOMINAÇÕES VISTAS POR EZEQUIEL (Cap. 8)


1 – A imagem do Ciúme

Estando Ezequiel sentando em sua casa e os anciões de Judá assentados diante dele, a mão do Senhor Deus caiu sobre ele – Vs. 1, olhando eis uma figura como de fogo, desde os seus lombos e daí para baixo, era fogo e dos seus lombos para cima, como resplendor de metal brilhante, estendeu ela dali uma semelhança de mão e o tomou pelos cachos da cabeça; o Espírito o levantou entre a terra e o céu, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus (...) disse-lhe ainda: Filho do homem, vês o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Pois verás ainda maiores abominações.
Israel introduzira no templo de Deus altares para seus ídolos e os adoraram. Quantos altares, hoje, são levantados para os ídolos do povo de Deus? São palcos armados em nossos púlpitos (que perderam o referencial de lugar santo, onde Deus usa seus servos para ministrarem a sua palavra ao povo) destinados aos shows, que servem somente para atrair multidões de crentes, que abandonam os cultos de suas congregações para irem após eles, que em muitos casos são artistas e profissionais da música mercenários que não têm uma vida consagrada a Deus e nem compromisso com a sua palavra e que foram introduzidos em nosso meio pela insana gula financeira dos empresários de rádios e gravadoras que exercem grande influência no povo evangélico e o manipula.
Conheço três cantores, não por ouvir falar, mas por testemunho próprio, que lotam igrejas, mas que são literalmente falando, verdadeiros fornicários e adúlteros. O primeiro deles foi excluído da igreja (mas continua fazendo seus shows pelas igrejas e anunciado nas rádios) por deixar a esposa e trocá-la por outra, que leva para onde vai. O segundo, eu tenho em meu poder uma carta de um marido traído, que relata a uma “rádio pseudo-evangélica” onde o cantor tem contrato, que o mesmo circula pelas igrejas apresentando a esposa do remetente como se fosse sua. E o terceiro que no término de seus compromissos levava uma irmã que conheceu numa igreja, e que hoje se encontra desviada para o motel. Infelizmente a ida aos templos não tem sido impulsionada por João 4.23,24, a adoração do invisível. Pastores têm levado as suas ovelhas a este erro, a atração do culto não é mais Jesus, e sim o artista corrupto, que só aceita ir a uma determinada igreja mediante o acordo de se vender 50 ou mais cds, quando não, cobram seus altos e absurdos cachês, que saem da casa do tesouro, dinheiro este que biblicamente deveria ser empregado para que haja mantimento na casa de Deus – Ml 3.10, no socorro dos pobres, necessitados e viúvas. Deus até permite que se venda um material, mas estipular quantidade ou dar preço a uma visita, misericórdia!!!
Muitos líderes declaram que não estamos em crise e nem nos apostatando. Se não estamos, o que é isto então? É progresso? Tomemos posse do Azorrague de cordéis – Jo 2.15, e os lancemos pra fora de nossos templos e derribemos as mesas, pois a casa de Deus não é casa de negócios – Vs16.
Dou graças a Deus pelo Espírito Santo ser o inspirador da minha fé e adoração, e por Jesus Cristo que está comigo todos os dias ser mais que suficiente para satisfazer o desejo da minha alma de ter um ídolo, e por Ele não cobrar nada para se fazer presente em minha vida, muito pelo contrário, foi Ele quem pagou para me ter como adorador, e o preço foi muito alto, pois pagou com o seu próprio sangue. Que darei, pois, ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? Sl 116.12. A casa de Deus é um local onde devemos nos reunir para adorar, invocar o nome do Senhor e cultuá-lo, o próprio Senhor Jesus disse que a sua casa seria chamada casa de oração. Infelizmente, nós abrimos as nossas igrejas para os profissionais da música, e viciamos o povo a só ir para igreja se houver uma atração musical, que se tornou para eles por nossa culpa, mais atraente do que Jesus Cristo. Hoje temos igrejas que lotam tanto, de crentes de outras igrejas e não de convidados não crentes, que se faz necessário colocarmos telões do lado de fora, tudo isto em busca dos ídolos que o povo fez para si.


2 – O Pecado dos Anciões

Ezequiel foi levado à porta do átrio, quando, viu um buraco na parede, então foi lhe dito: Cava naquela parede. Tendo cavado, eis que havia uma porta, então me disse: Entra e vê as malignas abominações que eles fazem aqui.
O buraco na parede para mim representa a fragilidade no ministério e também a brecha aonde o inimigo entra. Existem tantos ministérios que são tão enigmáticos, um acobertando o pecado do outro, é o favoritismo, corporativismo e o nepotismo imperando. Se pudéssemos por alguns instantes ter o privilégio da onisciência, cavaríamos a vida de cada um, como se quebra um sigilo bancário e descobriríamos como Ezequiel, as abominações que muitos cometem e pensam que Deus não vê.
O ministério que tem um buraco na parede é um alvo vulnerável aos ataques e artimanhas do maligno. Acoberta-se tanto pecado em nome da ética e da amizade, que se um dia for cavado, o escândalo poderá causar uma ruína muito grande, por isto se faz necessário tirarmos de entre nós a transgressão, e não nos tornarmos cúmplices de pecados de outros – I Tm 5.22.


3 – O Pecado das Mulheres

Ezequiel foi ainda levado à entrada da porta da casa do Senhor, que está da banda do norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz.
Tamuz era o deus babilônico da vegetação. Quando a vida vegetal morria no outono, o povo lamentava julgando ser aquilo a morte do ídolo. As mulheres de Judá abandonaram a Deus, o Senhor, e voltaram-se para deuses como esse, em busca de socorro e benefícios.
Muitas mulheres que serviam a Deus com integridade, dedicação e fidelidade, chegando a terceira idade e findando o vigor físico, abandonaram a Deus e não têm mais a ousadia de antes, de falar e fazer o que Deus mandou, mas voltaram-se para a omissão, em busca de não perderem os benefícios conquistados ao longo dos anos, através do serviço na casa de Deus. Mulheres que entregavam mensagens e profecias sem temer ao homem, agora estão como o profeta velho do I Re 13, prostradas e agarradas àqueles que lhe oferecem benefícios materiais, como uma cesta básica. Mas a palavra de Deus diz que ele usa o velho também – Jl 2.28, por isto, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia - II Co 4.16 e cada velho se torna um vaso novo nas mãos de Deus para clamar contra as abominações que se fazem em nome da religião na casa do Senhor.


4 – Desprezo ao Templo

Levado para o átrio interior da casa do Senhor, eis que estavam à entrada do templo, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do senhor e com o rosto para o oriente, eles adoravam o sol, virados para o oriente.
O sol apesar de ser uma grande fonte de luminosidade, quando contemplado diretamente tem o poder de ofuscar a visão. Assim se encontravam aqueles vinte e cinco homens, com a visão espiritual ofuscada, a ponto de se voltarem contra o templo de Deus. Muitos ministros estão deste modo nos dias de hoje, em busca de algo que possa melhorar a liturgia dos cultos, estão buscando luz naquilo que aparentemente traz brilho, mas que espiritualmente afasta e nos faz dar as costas para o templo de Deus, local de culto, desconsiderando o que ele representa.
Nosso corpo é o verdadeiro templo do Espírito Santo de Deus, mas não podemos ignorar que o templo construído pelas mãos dos homens é local consagrado a Deus, onde nos reunimos em busca da edificação do corpo de Cristo e comunhão entre os irmãos, e que Deus zela por este templo. Dar as costas simboliza o descaso e a banalização ao sagrado, e aceitar tantas coisas que tem profanado o culto a Deus, isto é uma abominação que ele irá cobrar de muitos que estão tolerando tais coisas.


5 – Atitudes Levianas

Então me disse: Viste filho do homem? Há coisa mais leviana para a casa de Judá, do que essas abominações que fazem aqui?

Os homens praticavam as abominações descritas, mas viviam como se os seus procedimentos fossem totalmente legais; não havia um quebrantamento e arrependimento em busca de se voltar e consertar o que estava errado, assim é no dia de hoje, quanta injustiça, omissão e prostituição cultual. Quantos não zelam mais pelo ministério recebido da parte de Deus, e estão enterrando os dons que pela graça receberam, dons estes que estão enterrados embaixo do eu, do eu faço, eu mando, eu dirijo, eu presido, eu tenho uma outra visão, eu acho, eu mudo, eu me divorcio, eu me caso de novo e etc.


6 – O Furor de Deus

Pelo que também eu procederei com furor, o meu olho não poupará, nem terei piedade, ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz eu não os ouvirei.
Nunca se viu o povo de Deus da nossa geração sofrer tanto como nos dias de hoje, tenho visto e encontrado inúmeros irmãos em total estado de depressão, desanimados, sem rumo e em crise espiritual avançado, a sua face já não traz a expressão leve de quem goza da paz que excede a todo entendimento humano. Sabemos que o tempo da lei passou, que vivemos na graça, e talvez (eu não sei) nunca mais teremos (antes da vinda de Cristo) um caso como o de Coré, Datã, Abirão e dos que os seguiram, quando a terra se abriu e os engoliu, mas devemos estar atentos para o caso de Ananias e Safira que expiraram por causa do pecado cometido.
Tem muita gente disfarçada e brincando de ser crente, e se entregando a modernidade, mas Deus nos diz que Ele, o Senhor, não muda (não se moderniza) ele é o mesmo, ontem, hoje e eternamente, e por certo, seria racional pensar que tudo o que é ligado a Ele também não deve sofrer mudança ou influência modernista. O culto, a palavra, a doutrina bíblica, tudo deveria ser imutável, inclusive a maneira de servi-lo, agradavelmente com reverência e piedade, porque o nosso Deus é fogo consumidor – Hb 12.28, 29.
Muitos têm sido consumidos, não pelo fogo de Deus, mas pelos próprios pecados. Alguns irmãos perderam o gozo e a alegria de servir a Deus e estão em busca de inovações, como se elas fossem remédio e a solução para a sua decadência espiritual e ficam forçando a barra, tentando introduzir em nossas Igrejas Assembléias de Deus, costumes e doutrinas que eles acham que irão influenciar positivamente em sua comunhão com Deus, mas comunhão com Deus se obtém através de um espírito contrito e quebrantado, pois Ele não desprezará – Sl 51. 17, e se humilhando, orando e buscando a sua face, e se convertendo dos maus caminhos – II Cr 7. 14. Aí sim Deus sara as feridas.
Diante de tantas abominações cometidas pelo povo de Israel, havia muitos que não se deixaram influenciar e sofriam por presenciar a decadência espiritual do povo. Deus envia sete homens à cidade, seis com suas armas destruidoras na mão. Esses seis homens são anjos que atuam a mando de Deus para executarem o seu julgamento contra os profanos e abomináveis que seriam mortos por suas armas. O julgamento começa pelo santuário – Ez 9. 6.
Os líderes espirituais têm maior responsabilidade pela vida espiritual da igreja e pelo rumo apóstata que ela toma, pois terão que apresentar com zelo, o rebanho que lhes foram confiados, como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo – II Co 11. 2; e para isto suas vidas têm de servir de exemplo de fidelidade e comunhão com Deus.
A prostituição cultual do povo deriva da omissão e irresponsabilidade dos líderes. Quando Israel deteve-se em Sitim, o povo começou a se prostituir com as filhas dos moabitas, que os convidaram aos sacrifícios de seus deuses. Juntando-se, pois Israel a baal-peor a ira do Senhor se acendeu contra Israel e disse Ele a Moisés: Toma todos os cabeças do povo e enforca-os ao Senhor diante do sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel. Neste ínterim um homem dos filhos de Israel trouxe a seus irmãos uma midianita perante os olhos de Moisés e de toda congregação dos filhos de Israel. Vendo Finéias, o sacerdote, filho de Eleazar, filho de Arão, levantou-se do meio da congregação e atravessou com a lança o varão israelita e a mulher, então a praga cessou de sobre os filhos de Israel. E os que morreram daquela praga foram vinte e quatro mil – Nm 25.1-9. E o nome do israelita que foi morto com a midianita era Zinri, filho de Salu, maioral da casa paterna dos simeonitas – Vs. 14.
Não importa quem seja o homem que traz a imoralidade para o meio da congregação, tanto ele quanto a imoralidade devem ser extirpados, para que a praga não se espalhe e morram tantos quantos morreram naquela ocasião, e para isto o líder tem que exercer a sua autoridade eclesiástica, dada por Deus e que um dia será cobrada.
Ao ordenar a matança, Deus manda que se comece pelos homens mais velhos que estavam diante da casa, simbolizando a responsabilidade de cada líder e o julgamento que sofrerão ao darem conta de sua mordomia – Lc 16. 2.
Um anjo é enviado para marcar com um sinal na testa dos homens que suspiravam e gemiam por causa de todas as abominações que se cometia, e assim eram poupados da matança.
Deixe-me te dizer uma coisa, amado: Deus tem visto o teu sofrimento diante de todas as abominações que tens presenciado, por isto não há motivos para você se escandalizar e sair da igreja, pois nós não somos daqueles que se retiram para a perdição e nem a tua salvação depende daqueles que praticam todas estas abominações, ainda que nossos líderes se tornem para com Deus como Sodoma e seus seguidores como Gomorra – Jr 23.14 e Ele os condene a subversão, reduzindo-os em cinzas e pondo-os para exemplos aos que vivem impiamente, assim como Ele livrou Ló (que estava enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis, e mesmo habitando este justo entre eles, afligia, todos os dias a sua alma justa, pelo que via e ouvia sobre as obras injustas), Ele é poderoso para te livrar também – II Pe 2.6-9. Fica firme na tua posição e receba em nome de Jesus o sinal em tua testa, sinal feito com o sangue poderoso, do Senhor que te chamou, separou e guarda para o dia da salvação que se aproxima. Aleluia!!!
Diante do sincretismo religioso e do simonia, muitas ovelhas estão confusas e necessitadas de uma palavra de esclarecimento, incentivo, esperança e perseverança na guarda da fé, mas quando vão procurar um irmão em busca de uma orientação, descobrem que eles eram covardes e medrosos – Jz 7.3, e que se foram apressadamente das montanhas de Gileade por não suportarem as adversidades, combateram mal o combate, saíram na carreira e jogaram fora a fé.
Nós não devemos seguir e tomar como exemplo os obreiros covardes que têm pedido carta para outras igrejas, estes pensam que estão procedendo de maneira digna e querem somente mostrar para os homens aquilo que não são: Fiéis.
O obreiro é separado para auxiliar no cuidado do rebanho, e obreiro fiel não foge diante das dificuldades, esta atitude é egoísta, de quem está preocupado em apascentar a si mesmo. Mas assim diz o Senhor Jeová: Ai dos pastores que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? – Ez 34.2. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. O mercenário, a quem não pertencem as ovelhas, não é o pastor. De modo que quando vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge. Então o lobo ataca o rebanho, e dispersa as ovelhas. O mercenário foge porque é mercenário, e não tem cuidado com as ovelhas – Jo 10.11-13. Estes precisam saber que estamos no meio de uma batalha espiritual e no campo de batalha não é lugar de fugir, e sim de lutar e vencer, e para isto devemos nos apossar das armas espirituais.
Mesmo que as mudanças no sistema de culto, na doutrina e etc já estejam decretadas, devemos confiar e esperar naquele que muda situações. Daniel quando soube que a escritura que ia contra a lei de seu Deus estava assinada, entrou em sua casa e três vezes no dia punha-se de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer, e o resultado desta batalha foi glorioso, 120 (cento e vinte) presidentes e 2 (dois) príncipes foram envergonhados diante de um fiel servo de Deus que não mudou a sua rotina e nem se rendeu ao novo e injusto sistema.
Nunca vi um médico que cuida de um canceroso, arrancar a parte não afetada e deixar o câncer, se alguma coisa tiver que ser extirpada, esse terá que ser o câncer (tirai, pois, do meio de vós a este iníquo – I Co 5.13) e Jesus é o médico da igreja: Judá profanou a santidade do Senhor, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. O Senhor extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isto – Mt 2.11,12. Se tu és um obreiro, não abandone a tua congregação como é de costume de alguns (covardes – Jz 7.3), mas se porte como um obreiro que tudo sofre por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna – II Tm 2.10 e creia no Senhor e veja que ele ainda é Deus que faz justiça nesta terra, e consome o pecador que não subsistirá na congregação dos justos – Sl 1.5b.
Os que foram poupados da matança eram a minoria, nos alertando que a igreja e o seu progresso espiritual não deve ser medido por sua quantidade numérica, mas pela retidão e submissão a palavra de Deus. Tem muitos lideres que estão dando um jeitinho para encher suas igrejas através de inovações, mas o mais importante do que encher uma igreja é ter nela membros consagrados e santificados para o serviço de Deus.
Muitos irmãos que congregam nestas igrejas Assembléias de Deus que abriram as portas à modernidade e que continuam firmes e fiéis à fé que sempre defenderam, têm a consolação de Deus e a certeza de que mesmo vivendo no meio de tanta coisa que os façam angustiados (pela visão do pecado), Ele não os abandonou, muito pelo contrário, serão livres da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo – Ap 3.10, pois muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos - Mt 22. 14, estando dois no campo, será levado um e deixado o outro, estando duas moendo no moinho, será levada uma e deixada outra – Mt 24.40, 41. Portanto temos que viver a cada dia como se ele fosse o último, e Jesus hoje viesse, e vigiarmos, pois não podemos presumir que ele não poderá vir agora.
Após marcar a testa dos fiéis, sai a sentença de Deus: “Matai velhos e jovens, meninos, mulheres e virgens, até exterminá-los, mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis e começai pelo meu santuário, e começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa”.
O julgamento é a resposta de Deus a uma vida de hipocrisia, Deus não tolera aqueles que têm como responsabilidade cuidar da sua casa e que procedem de maneira hipócrita e indigna, comprometendo sua chamada com pecados ocultos.
Creio que Deus pode matar ou enviar alguém que cumpra esta ordem nos dias de hoje, e jamais me escandalizarei se um dia ver ou ouvir falar que alguém foi fulminado em cima do púlpito – At 12. 22; 5. 5, pois esta é uma das maneiras de Deus se manifestar contra a hipocrisia, engano e desonestidade com relação ao reino de Deus, e com a falta de compromisso dos líderes com a sua palavra, como fez com Abiú e Nadabe que ofereceram fogo estranho perante a face do Senhor. Diz a palavra de Deus acerca deles: Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor – Lv 10.1,2.
Embora não tenha ainda visto esta manifestação do juízo de Deus, literalmente falando, tenho visto de forma espiritual. Tem muitos ministros que estão fulminados espiritualmente, perderam as rédeas do ministério, estão turbados e sem direção, suas mensagens não diz mais a respeito da salvação, batismo com Espírito Santo, santificação e vinda de Cristo, mas entregaram seus púlpitos àqueles que comercializam o evangelho, e o transformaram em fonte de enriquecimento próprio, suas mensagens são voltadas para a busca da prosperidade material.
O cativeiro e o julgamento de Deus sobre o seu povo, tinha a finalidade de fazê-los reconhecer a gravidade de seus erros e se voltarem para Deus. A visão do afastamento da glória de Deus foi um dos acontecimentos mais triste da Bíblia, que é seguido pelo juízo de Deus contra os chefes do povo. Este afastamento se dá aos poucos, primeiro do lugar santíssimo, depois do templo e então repousa sobre o carro dos querubins que a conduz até a porta oriental do templo, e por fim, deixa a cidade, indo pousar sobre o monte das oliveiras.
Esta demora ao sair do templo, demonstra que Deus não estava querendo deixá-lo. Dizer aqui que o Espírito Santo de Deus se retirou da Assembléia de Deus para muitos pode parecer um absurdo, e porque não dizer, uma heresia e um paradoxo a sua promessa, de que estaria conosco todos os dias, até a consumação dos séculos – Mt 28.20, mas a própria palavra de Deus diz que em muitos lugares o Espírito Santo foi proibido de atuar e posto para fora: “Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo – Ap 3. 20”. O Espírito de Deus é educado, ele não invade o espaço de ninguém e dá ao ser humano o direito de escolher seus amigos e convidados. Em muitas Assembléias de Deus o Espírito Santo foi proibido de entrar e de dirigir o culto a Deus, quem dirige é o homem por meio do emocionalismo. Mas o Espírito Santo de Deus está batendo à porta. O bater na porta representa uma das funções dele, que é o de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo – Jo16.8. Ele quer trazer a glória de volta, libertando, salvando, curando e batizando com poder aos que a Ele se renderem.
Ouço alguns ministros dizendo que para ser um líder, hoje, já não basta ser piedoso, íntegro e terno de coração, que se faz necessário também ser empresário, montar um bom departamento de relações públicas, negociar bons horários em emissoras de rádio e tv, para divulgar o nome da igreja, convidar bons cantores e bandas que estejam movimentando multidões e pessoas do meio artístico com testemunho de impacto (emocionalismo) para atrair o povo. “Com isto (eles mesmo declaram) tenho que mudar o teor das mensagens (o homem é quem dirige, não o Espírito de Deus) pois o povo que vai em busca destes movimentos, apenas procura um bom programa religioso, boa música e ambiente confortável. É necessário dar o que as pessoas querem, nada de esvaziar a platéia propondo uma solidez de princípios, chega de purismo. O Espírito de nossa época é mesmo de pouca fidelidade. Para que tentar lutar contra as tendências de uma geração? Do jeito que vimos fazendo, a casa está lotada. Com cadeiras vazias quem paga as minhas contas? - Relato publicado na revista Ela – Fev/Mar 2001 – Resumo Págs 16, 17 e 18 – De um Pastor que não quis se identificar e que termina assim o seu desabafo: Ando triste e cansado. Alguma coisa me rasga por dentro. Não entendo por que me dou tanto e continuo tão arrasado. Agora você entende porque preferi não dizer o meu nome? Preciso de ajuda (Fonte: Correio Missionário Internacional/Comin/E-Mail: comin@yawi.com.br ).
Lendo o relato completo deste pastor, percebi que ele abriu a porta de sua igreja para satisfação própria de ver o seu auditório cheio, e para isto teve que abandonar alguns princípios bíblicos para agradar e atrair os ouvintes, mas esta prática o levou a uma angustia tão grande que ele resolveu pedir ajuda.
Muitos estão assim, mortos espiritualmente, procedendo como as virgens loucas – Mt 25. 1 –13, sem comunhão pessoal com Deus, estão sem azeite (que representa o Espírito Santo), e pedindo emprestado, porque as suas lâmpadas se apagam (estão sem unção), mas diferentes das cinco loucas que bateram à porta pedindo ao noivo que as deixassem entrar e já era tarde, ainda há tempo para quem quiser se arrepender. O principal objetivo de Deus é este, trazer o povo ao arrependimento: “Eu repreendo e castigo a todos quanto amo, se, pois, zeloso e arrepende-te” - Ap 3. 19. Mas muitos não querem se arrepender, não ouvem a voz, não aceitam o castigo, não confiam no Senhor, nem se aproximam do seu Deus, os seus príncipes são leões rugidores, os seus juizes são lobos da tarde, que não deixam os ossos para outro dia, os seus profetas são levianos e criaturas aleivosas, os seus sacerdotes profanaram o santuário e fizeram violência à lei – Sf 3. 2-4.
Estas eram as quatro principais categorias de líderes em Judá. Deus os condenou por não serem santos e justos. Os príncipes e juízes perverteram a lei, e abusavam de seus cargos para obter dinheiro e propriedades (o mesmo acontece hoje). Os profetas alteravam a mensagem divina a fim de obter popularidade e a aprovação do povo. Os sacerdotes profanavam a casa de Deus ao violarem seus princípios e viverem vidas imorais. Devemos resistir aos líderes que toleram ou promovem o mundanismo e a imoralidade em nome de Deus. Em lugar deles, coloquemos líderes leigos que preservem os padrões divinos (Fonte – Bíblia de estudo pentecostal – Pág. 1344).
O padrão divino para a igreja é que todos o invoquem e o sirvam com um mesmo espírito. O seu zelo por sua casa é muito grande, e Ele não tolera e nem faz pacto com os abomináveis, por isto muitos se encontram angustiados, Deus não os responde – I Sm 28. 6, 15. Ficam desesperados sem saber o que fazer, e quando tentam fazer alguma coisa o desastre é maior.
Como Sansão que ficou por muito tempo brincando com o perigo, até descobrir que o Senhor se tinha retirado dele – Jz 16. 20 encontram–se muitas Assembléia de Deus nos nossos dias. Mas Deus está procurando um homem para se colocar no meio da igreja como líder nacional e repreender o povo dos seus pecados e convocá-lo a voltar para Ele - Ez 22. 30.
Por certo Jesus é o nosso líder e Sumo-Pastor, o que intercede pela igreja como organismo, mas no contexto deste livro estamos tratando da igreja como organização, de uma denominação que precisa restaurar através do reavivamento a consciência da nossa vocação e da nossa missão como exército de Cristo.
Nós assembleianos, estamos como na visão de Ezequiel no Cap. 37, num vale de ossos secos, mas eu profetizo sobre esses ossos, que Deus há de abrir a nossa sepultura e sairemos dela e o seu Espírito será sobre nós, e voltaremos à nossa terra, que representa a volta dos princípios bíblicos estabelecidos por Deus.
A visão dos ossos vivificados cumpriu-se na vida material do povo de Israel no tempo de Ciro, mas futuramente terá pleno cumprimento tanto material quanto espiritual.
O povo de Deus no Velho Testamento se dividiu em dois reinos após a morte de Salomão, o reino do sul (Judá) e o reino do norte (Israel). Embora tivesse um propósito redentor nesta divisão, Deus promete um dia uní-los e congregá-los, fazendo-os uma só nação, um Rei será Rei de todos eles e nunca mais serão duas nações, nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos – Ez 37.
A Assembléia de Deus embora tenha se afastado, já conhece este Rei, falta-nos somente achegarmos novamente à Ele e sermos um só povo, e a finalidade da união é para que as nações saibam que Ele é o Senhor que nos santifica, nos fortalece e que o seu santuário está no nosso meio para sempre - Vs.28. Portanto, esquadrinhemos os nossos caminhos, experimentemo-nos e voltemos para o Senhor – Lm 3. 40, reparemos o altar quebrado e Ele derramará do seu fogo santo como resposta de seu agrado por nossa submissão a Sua vontade. Amém