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MINISTÉRIO CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO DE DEUS (2Pe 3.18)

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quarta-feira, 16 de abril de 2008

Qual a diferença entre pastor, bispo e presbítero?

A questão é mais de semântica do que etimologica.
Um bispo (do grego antigo επίσκοπος, epíscopos, "inspetor", "supervisor" "gerente") .
Um presbítero (do grego antigo "πρεσβύτερος" de "πρέσβυς", "Presbíterós", , e significa "anciãos", que naquela cultura, tinha sinônimo de líder, de pessoa experiente.
Pastor é o ministro religioso da Igreja Protestante ou Igreja Evangélica. O rito de investidura do pastor é chamado ordenação ou consagração, dependendo da denominação evangélica. Portanto o pastor é um líder, um supervisor ou gerente.
Só que foi Jesus quem usou o termo metaforicamente para se referir ao homem que cuida dos crentes.
Algumas denominações evangélicas usaram estes termos para criarem uma espécie de hierarquia eclesiástica, colocando uns acima dos outros como se isso fosse verdade. Vejamos o que diz a Bíblia nessa questão.
Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o ESPÍRITO SANTO vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.(Atos 20:28).
Uma palavra grega usada para se referir ao ofício de presbítero é episcopos. Sabemos que “o uso no N.T., em referência aos líderes, parece ser menos técnica do que uma tradução como ‘bispo, Presbítero ou Pastor’ sugeriria; daí, superintendente, ou supervisor At 20:28; Fp 1:1; 1 Tm 3:2; Tt 1:7.” O presbítero tem a responsabilidade de supervisionar a igreja que o escolheu para ser o seu líder. Louis Berkhof afirma que “claramente se vê que estes oficiais detinham a superintendência do rebanho que fora entregue aos seus cuidados. Eles tinham que abastecê-lo, governá-lo e protegê-lo, como sendo a própria família de Deus.”

A autoridade do presbítero
A autoridade dos governadores é puramente ministerial e declarativa. Cada função do Conselho, como o ensino, a admoestação, governo e o exercício da disciplina, devem fundamentar-se na Palavra de Deus.
Os presbíteros não possuem autoridade inerente.
Não possuem o direito de impor as suas opiniões pessoais, preferências, filosofias sobre o culto, a doutrina, ou o governo da igreja, antes, devem examinar e extrair das Escrituras os padrões e princípios estabelecidos por Deus.

A autoridade do presbítero procede de:
1. A autoridade de Cristo como cabeça da Igreja.
2. Submissão à Cristo como o Senhor da Igreja.
3. A obediência e fidelidade à Escritura Sagrada como única regra de fé e prática.
4. Uma vida de santidade pessoal e familiar.
5. O exercício responsável da sua vocação e dos seus dons segundo o seu chamado.

As funções pastorais
1. Visitar os membros menos assíduos às reuniões da igreja;
2. Resolver os desentendimentos entre os membros;
3. Instar os disciplinados ao sincero arrependimento;
4. Orar por/com todas as famílias da igreja;
5. Consolar os aflitos e necessitados;
6. Supervisionar o bom andamento das atividades da igreja;
7. Exortar aos pais que tragam os seus filhos ao batismo;
8. Ser um pacificador em assuntos controversos;9. Lembrar aos membros da sua fidelidade com os dízimos e ofertas;
09. Dar assistência e/ou liderar as congregações (quando houver);
10. Auxiliar na distribuição da Ceia do Senhor.As funções doutrináriasOs presbíteros em nosso sistema de governo têm a responsabilidade de guardarem a doutrina da corrupção. (1 Tm 3:16; Tt 2:7-8).

Entretanto, para isto é necessário:
1. Conhecer o sistema e doutrinas presbiterianas;
2. Zelar pela fidelidade e pureza doutrinária da igreja;
3. Avaliar a qualificação doutrinária do pastor;
4. Examinar os candidatos ao rol de membros da igreja;
5. Discernir os novos “movimentos” que os membros estejam se envolvendo;

As funções administrativas (indivíduo)
1. Representar as necessidades dos membros nas reuniões do Conselho;
2. Zelar para que as decisões do Conselho sejam cumpridas pela igreja;
3. Lembrar os membros dos seus deveres e privilégios;
4. Acompanhar o funcionamento das sociedades e ministérios da igreja;
5. Elaborar propostas e projetos para a edificação da igreja.

As funções administrativas (concílio)
1. Reunir periodicamente para decidir sobre o bem estar da igreja;
2. Divulgar na igreja local as decisões dos concílios superiores (presbitérios, sínodo, SC);
3. Avaliar candidatos ao batismo e profissão de fé;
4. Participar na aplicação da disciplina bíblica para que atinja a sua finalidade;
5. Analisar se a Junta Diaconal está realizando as suas atribuições;
6. Acompanhar o bom andamento das sociedades internas e ministérios da igreja;
7. Avaliar para o envio ao presbitério os candidatos ao sagrado ministério pastoral;
8. Participar da ordenação e instalação de novos pastores e presbíteros;9. Representar a igreja local nos concílios superiores.

Conclusão:
Qual é a diferença nestes três ministérios? sendo que, o que um Pastor faz, tem as mesmas qualificações do "BISPO" ou do "PRESBÌTERO".
Enganam-se aqueles que acham que essas funções são de pessoas diferentes, a Bíblia nos diz nos seus escritos "ORIGINAIS" que essas funções eram executados pelas mesmas pessoas.

Cuidado com aqueles que querem criar novos cargos ou melhor novas cargas para oprimirem a Igreja...
Notas:
F. Wilbur Gingrich & F.W. Danker, Léxico do N.T. Grego/Português (São Paulo, Ed. Vida Nova, 1993), p. 83.
Louis Berkhof, Teologia Sistemática (Campinas, LPC, 1990), p. 590.
R.B. Kuiper, El Cuerpo Glorioso de Cristo (Michigan, T.E.L.L., 1985), p. 132.

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